O consumo de alimentos orgânicos vem ganhando espaço no Brasil nos últimos anos, mas ainda é cercado por muita desinformação.
Nós acreditamos que o conhecimento é fundamental para construir uma relação diferente com aquilo que comemos, por isso, hoje vamos esclarecer 5 dos principais mitos sobre alimentação orgânica:
Não exatamente! Afinal, a legislação brasileira sobre a produção orgânica leva em conta outros critérios além do cultivo sem uso de substâncias sintéticas, pesticidas e defensivos químicos agrícolas, como a conformidade com leis trabalhistas e o fomento a práticas sustentáveis!
Temos a tendência a associar uma alimentação mais natural à perda de peso, o que não necessariamente é verdade.
O que leva ao emagrecimento é o déficit calórico, e os alimentos orgânicos, por mais saudáveis que sejam, têm as mesmas calorias que os alimentos inorgânicos.
O caminho é optar por uma dieta balanceada, com a supervisão de uma pessoa nutricionista.
Os orgânicos podem até parecer uma nova proposta alimentar, mas na realidade, em grande medida se trata de um resgate de práticas milenares de agricultura de baixo impacto oriundas do mundo todo!
É o que argumentam pesquisadores como a nutricionista e socióloga Elaine de Azevedo, que estuda alimentos orgânicos há mais de três décadas.
Segundo Elaine, as técnicas agrícolas eram ajustadas às condições de cada região:
“Em lugares frios, era comum fazer o arado, para abrir a terra, para reaquecer o solo depois do inverno e descompactar a terra que ficava muito endurecida. Os antigos egípcios, pra fertilizar a terra, utilizavam o que tinham ao redor: cinzas de ervas daninhas, conchas do mar, argila, partes de vegetais, e na Índia, para fazer isso, eles usavam o esterco de vaca, ou então faziam rotação de cultura, que era alternar cada plantio, de modo que cada um devolvesse para a terra os nutrientes que o outro tirou, e assim não precisavam utilizar fertilizantes.“
Elaine de Azevedo, no podcast “Panela de Impressão”, episódio “Orgânico tem sobrenome”
Ou seja, para ao optar pelos orgânicos, além de investir em nossa saúde individual, ajudamos a fortalecer pequenos agricultores que mantêm práticas agrícolas tradicionais e em consonância com a sustentabilidade.
Mito! Por mais que não sejam produzidos com agrotóxicos, os alimentos orgânicos estão expostos a potenciais sujeiras e microrganismos patogênicos desde a colheita até o transporte, portanto, devem ser higienizados propriamente para garantir a saudabilidade no consumo.
Essa é uma das afirmações mais comuns a respeito do consumo de orgânicos, mas será que é bem assim?
A resposta é: nem sempre!
Pesquisas como a realizada pelo Instituto Kairós demonstram que, considerada a sazonalidade das colheitas, é possível encontrar orgânicos com preços equivalentes e até mais baratos que os alimentos convencionais.
Um importante fator que determina o preço dos orgânicos é a via de comercialização: os dados levantados revelam que, para os alimentos considerados, “todos as médias de preços no supermercado são maiores que na feira orgânica”.
Outra opção para consumir orgânicos de forma acessível é adquirindo cestas como as oferecidas pela Diferente: todos nossos vegetais são adquiridos de produtores orgânicos certificados!
Além disso, o resgate de alimentos “fora do padrão” que realizamos garante descontos de até 40%!
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